O jornalista investigativo Wadson Correia esteve na cidade de Novo Lino, localizada na Zona da Mata de Alagoas, para expor indícios alarmantes de corrupção na Câmara de Vereadores do município. Segundo a apuração, a casa legislativa estaria operando com gabinetes de fachada, recebendo milhões em recursos públicos sem a devida prestação de contas e enfrentando um cenário de trocas de acusações entre parlamentares.

A investigação revelou um grave quadro de falta de transparência no uso do duodécimo, verba destinada ao funcionamento da Câmara, que deveria ser utilizada para ações administrativas e legislativas, mas cujo destino final permanece obscuro. Correia também destacou a existência de estruturas fantasmas, onde gabinetes supostamente operam sem servidores ou atividades comprovadas, mas seguem recebendo recursos públicos.

Entretanto, os casos de Novo Lino não são isolados. A prática se prolifera em várias câmaras municipais de Alagoas, onde denúncias de desvios de verbas, contratações irregulares e ausência de prestação de contas seguem sem a devida fiscalização.

Diante desse quadro, cresce a pressão para que as autoridades competentes intensifiquem as investigações, adotando medidas mais enérgicas para coibir os desmandos nas câmaras municipais. Para especialistas, é fundamental que o Ministério Público Estadual (MPE) e o Tribunal de Contas do Estado (TCE/AL) atuem com mais rigor, exigindo a transparência no uso dos recursos públicos e responsabilizando aqueles que praticam desvios ou operam esquemas fraudulentos.

Em Novo Lino, Wadson Correia promete novos desdobramentos e revelações sobre o caso, enquanto a população aguarda respostas concretas e ações efetivas para punir os envolvidos e garantir a integridade do Legislativo local.